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Você já deixou cair algo, apenas para assistir em câmera lenta como ele cai e quebra?

Humanos e outros animais são bons em estimar durações curtas de tempo, o que levou os psicólogos a inferir que devemos ter algum tipo de relógio interno. Uma teoria influente para como esse relógio funciona é que ele é como um marca-passo que libera pulsos. Esses pulsos se reúnem em um "acumulador" e nos dão uma noção de quanto tempo passou.

Mas, como você diz, nosso relógio interno está longe de ser perfeito, com muitos fatores afetando como ele funciona e distorcendo nosso senso subjetivo de tempo. Uma explicação popular é que isso acontece por meio da aceleração ou desaceleração da liberação de pulsos do marca-passo.



Vamos pegar seu exemplo de queda, uma experiência que a maioria das pessoas acha assustadora. Pesquisas sugerem que, quando estamos com medo, o marca-passo entra em overdrive e libera pulsos mais rapidamente. Isso leva a mais pulsos no acumulador e a uma superestimação de quanto tempo passou.

Digamos que você caiu por cinco segundos – se seu acumulador encheu mais rápido do que o normal, você pode julgar que sete segundos se passaram. Em outras palavras, o tempo parece ter se alongado, ser mais longo do que realmente é, o que você percebe como a passagem do tempo tendo diminuído.

Os cientistas imitaram esses efeitos com drogas. Estimulantes que aumentam a excitação levam a superestimativas da passagem do tempo (sentidas como o tempo desacelerando), enquanto drogas, como tranquilizantes, que diminuem a excitação, tendem a levar a subestimar quanto tempo passou (sentido como o tempo acelerando).

Você deve ter notado que, em filmes de ação, o herói muitas vezes experimenta o tempo tão lento durante um evento dramático e isso lhes dá uma espécie de super senso para o que está acontecendo. Isso seria legal se fosse verdade, mas infelizmente um estudo de 2007 sugeriu que não é assim que funciona. Eles testaram a capacidade dos voluntários de perceber uma imagem em movimento rápido ao caírem em uma rede de segurança. Os voluntários sentiram que o tempo havia diminuído, mas isso não os ajudou a perceber a imagem dinâmica.

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